sábado, 10 de julho de 2010

Impactos Ambientais


Um dos principais impactos ambientais das usinas nucleares é a geração de lixo atômico,que é extremamente perigoso e para o qual não há meio de descontaminação. As usinas nucleares(que nada mais são do que termelétricas ,só que em vez de gás usa elementos quimicos para produzir energia , quem produuz calor é a fissão nuclear) de Angra dos Reis captam água do mar e devolve a água com 60 C° mais quente do que a temperatura ambiente.
Mas o impacto ambiental das usinas nucleares não se limita à água quente.A fissão do urânio,usado para produzir o calor que movimenta as pás do dínamo,deixa sub-produtos complicados de se manejar:rejeitos radioativos como o plutônio ,um elemento químico extremamente perigoso para a saúde humana ,que tem que ser manipulado com extremo cuidado e conhecimento .Em Angra dos Reis, nas instalações da Eletronuclear,os rejeitos são classificados em dois tipos:o primeiro.mais radioativo ,é o material combustível que é introduzido no reator.São pastilhas de dióxido de urânio (U3O8) usadas na reação de fissão.Este rejeito é o mais perigoso . Depois de usadas ,as pastilhas combustíveis são mantidas em uma piscina dentro do prédio do reator,em latões especiais de chumbo.A água da piscina - de um tipo especial,conhecida como água pesada - absorve a radioatividade que porventura escape do chumbo . A água pesada é um tipo de água em que alguns átomos de hidrogênio possuem,em seu núcleo ,um prótone um nêutron .É indicada para proteger materiais radioativos ( e para nos proteger deles! hauhauhaua)

Bomba Nuclear






Uma bomba atômica ou bomba atómica , ou com maior rigor bomba nuclear , é uma arma explosiva cuja energia deriva de uma reanção nuclae e tem um poder destrutivo imenso - dependendo da potência uma única bomba é capaz de destruir uma grande cidade inteira . Bombas atômicas só foram usadas duas vezes em guerra ,ambas pelo Estados Unidos contra u Japão ( hauhauahua Se ferrou japa!) , nas cidades de Hiroshima e Nagashaki , durante a Segunda Guerra Mundial .No entanto ,elas já foram usadas centenas de vezes em testes nucleares por vários países.
Muitos confundem o termo genérico "bomba atômica" com um aparato de fissão.Por bomba atômica,entende-se um artefato nuclear passível de utilização militar via meios aéreos ou lançamento por mísseis .Entre tanto ,mesmo neste sentido o termo bomba atômiva mostra-se não muito adequado pois bombas tradicionais lançadas por aviões ou mísseis também têm suas energias liberadas a partir de átomos , entretanto mostrando-se o termo bomba nuclear certamente mais adequado para se fazer referências aos artefatos no escopo deste artigo. Por ogivas nucleares entende-se as armas nucleares passíveis de utilização militar, servindo portanto ,somente para a realização de testes,como foi o caso do artefato de Trinity ou o caso do artefato nuclear norte-coreano testado em 9 de Outubro de 2006.
As potências nucleares declaradas são os EUA , a Russia , o Reino Unido , A França , a República Popular da China , a Índia, o Paquistão e Israel . Estes países já possuem o material para fins ofensivos . Outra nação que já testou armamento nuclear foi a Coreia do Norte ,porém assinou um acordo com a ONU para se desarmar ,devido a embargos econômicos e a forte pressão norte americana.
O arsenal nuclear é, hodiernamente , uma "moeda de troca" ou uma poderosa "força de barganha" nas relações políticas entre as nações nestes tempos de comércio global .Tanto é assim que os países que possuem assento permanente no Conselho de Segurança da ONU são potências nucleares . Há muitos motivos para a não proliferação das armas atômicas , mas o principal,certamente não é o que tem por objetivos "o bemda humanidade" ou o anseio pela "paz eterna" ,isto porque a Paz (um mundo sem guerras ^^ ) é contrário aos objetivos instituídos pela indústria bélica que emprega milhares de pessoas e lucra bilhões de dólares por ano. Os tratados de não proliferação impostos aos países que ainda não fazem parte do "clube nuclear" é apenas um meio de mantê-los afastados de um dos melhores argumentos de convencimento do âmbito do "jogo político".As bombas atômicas são normalmente descritas como sendo apenas de fissão ou de fusão. Bombas de fissão nuclear: São as que utilizam a chamada fissão nuclear onde os pesados núcleos atômicos de urânio ou plutônio são desistegrados em elementos mais leves quando são bombardeados por nêutrons . Ao bombardear-se um núcleo produzem-se mais nêutrons,que bombardeiam outros núcleos,gerando uma reação em cadeia . Estas são as historicamente chamadas "Bombas-A",apesar de este nome não ser preciso pelo fato de que a chamada fusão nuclear também é tão atômica quanto a fissão.As bombas nucleares também são resultado do encontro de prótons com os nêutrons .Bombas de fusão nuclear :Baseiam-se na chamada fusão nuclear leves de hidrogênio e hélio combinam-se para formar elementos mais pesados e liberam neste processo enormes quantidades de energia.Bombas que utilizam a fusão são também chamadas de "Bombas-H" ,bombas de hidrogênio ou bombas termonucleares,pois a fusão requer uma altíssima temperatura para que a sua reação em cadeia ocorra. A bomba de fusão nuclear é considerada a maior força destrutiva já criada pelo homem,embora nunca tenha sido usada em uma guerra
Oficialmente ,a mais poderosa Boomba de fusão nuclear já testada atingiu o poder de destruição de 57 Megatrons-conhecida como Tsar Bomba ( Uaaau o.O) em um teste realizado pela URRA em Outubro de 1961.Esta bomba tinha mais de 5 mil vezes o poder explosivo da bomba de Hiroshima,e maior poder explosivo que todas as bombas usadas na Segunda Guerra Mundial somadas(incluindo as 2 bombas nucleares lançadas sobre o Japão) multiplicadas 10 vezes (Wow x.x )

Bomba Suja

Conceitualmente, uma bomba suja (ou bomba de dispersão radiológica) é um dispositivo muito simples: é um explosivo convencional, como o TNT (trinitrotolueno), empacotado com um material radioativo. Ela é muito mais rústica e barata do que uma bomba nuclear e também é bem menos eficaz. Mas ela combina uma certa destruição explosiva com danos radioativos.

Os explosivos potentes causam danos por meio de um gás muito quente que se expande rapidamente. A ideia básica de uma bomba suja é usar a expansão de gás como um meio de propulsão para o material radioativo sobre uma extensa área, não há força destrutiva em si. Quando o explosivo é liberado, o material radioativo se espalha em um tipo de nuvem de poeira transportada pelo vento que atinge uma área maior do que a da própria explosão.

A força destrutiva da bomba, a longo prazo, seria a radiação ionizante do material contido nela. A radiação ionizante, que inclui partículas alfa, partículas beta, raios gama e raios-X é uma radiação com energia suficiente para extrair um elétron orbital para fora de um átomo. A perda de um elétron altera o equilíbrio entre os prótons e os elétrons do átomo, o que gera uma carga elétrica líquida no átomo (ele se torna um íon). O elétron liberado pode colidir com outros átomos para criar mais íons (confira Como funcionam os átomos para mais informações sobre partículas sub-atômicas).

Se isso acontece no corpo de uma pessoa, o íon pode causar muitos problemas porque a sua carga elétrica pode levar a reações químicas anormais dentro das células. Entre outras coisas, a carga pode quebrar as cadeias de DNA. Uma célula com uma fita de DNA quebrada morre ou o seu DNA desenvolve uma mutação. Se muitas células morrem, o corpo pode desenvolver várias doenças. Se o DNA sofre mutação, uma célula pode se tornar cancerígena e este câncer pode se espalhar pelo corpo. A radiação ionizante também pode causar o mal funcionamento das células, o que resulta em uma ampla variedade de sintomas coletivamente conhecidos como doença da radiação (em inglês). A doença da radiação pode ser fatal, mas as pessoas podem sobreviver a ela, particularmente se receberem um transplante de medula óssea.

Em uma bomba radioativa, a radiação ionizante vem dos isótopos radioativos, que são átomos simples que se degradam com o tempo. Em outras palavras, a disposição de prótons, nêutrons e elétrons que compõem o átomo gradualmente muda, formando diferentes átomos. Esta degradação radioativa libera um pouco de energia na forma de radiação ionizante (veja Como funciona a radiação nuclear para detalhes sobre radiação e isótopos radioativos).

Estamos expostos a pequenas doses de radiação ionizante constantemente: ela vem do espaço sideral, dos isótopos radioativos naturais e das máquinas de raios-X. Esta radiação pode causar câncer, mas o risco é relativamente baixo porque somente doses muito pequenas desta radiação são encontradas.

Uma bomba radioativa elevaria o nível de radiação acima dos níveis normais, aumentando o risco de câncer e doença da radiação.

Perigos de uma Usina

Este artigo descreve os principeis acidentes nucleares envolvendo dispositivos nucleares e materiais radioativos.Em alguns casos uma contaminação radioativa acontece, mas em muitos casos o acidente envolve uma fonte selada ou a libertação de radioatividade é pequena , enquanto a radiação direta e grande . Devido à confidencialidade do governo e da indústria ,nem sempre é possível determinar com certeza a frequencia ou a extensão de alguns eventos no início da história da indústria nuclear . Nos dias atuais,acidentes e incidentes que resultem em ferimentos ,mortes ou sérias contaminações ambientais tendem a ser melhores documentadas pela Agência Internacional de Energia Atómica.
Devido á diferente natureza dos eventos , é melhor dividi-los em acidentes "nucleares" e "de radiação".Um exemplo de acidente nuclear pode ser aquele no qual o núcleo do reator é danificado, tal como em Three Mile Island , enquanto um acidente de radiação pode ser um evento de acidente de Medicina Nuclear , onde um trabalhador derruba a fonte de radiação ( a substância radioativa: o radionucleptídeo) num rio.Estes acidentes de radiação , tais como aqueles envolvendo fontes de radiação,como os radionucleotídeos usados para a elaboração de radiofármacos,frequentemente têm tanta ou mais probabilidade de causar sérios danos aos trabalhadores e ao público quanto os bem conhecidos acidentes nucleares , possivelmente porque dispositivos de Tomgrafia por emissão de positrões (PET) ,a cintilografia e a radioterapia (braquiterapia),designadamente , estão presentes em muitos dos hospitais e o público em geral desconhece seus riscos .Foi o caso ,por exemplo do acidente radiológico de Goiânia , Brasil.
Acidentes de radiação são mais comuns que acidentes nucleares , e são frequentemente de escala limitada .Por exemplo ,no Centro de Pesquisa Nuclear de Soreq , um trabalhador sofreu uma dose que era similar à mais alta dose sofrida por um trabalhador no local do acidente nuclear de Chernobil no primeira dia.Porém ,devido ao fato de que a fonte gama não era capaz de passar o invólucro de concreto de dois metros de espessura , ela não foi capaz de ferir muitos outros. A significância de acidentes nucleares pode ser avaliada usando a Escala de Eventos Nucleares da Agência Internacional de Energia Atómica.
A Comissão Nuclear Reguladora dos Estados Unidos registra relatórios de acidentes em instalações regulamentadas.Esta agência atualmente (2006) usa uma taxonomia de quantro níveis para classificar os acidentes reportados:

Notificação de evento não-usual ;

alerta ;

emergência de área da instalação ;

Emergência geral .

Nem todos os eventos relatados constituem acidentes. Incidentes que ameacem a operação normal ou a segurança da instalação podem ser relatados , mas não resultam na liberação de radioatividade.
O Departamento de Energia dos Estados Unicodos usa uma classificação similar para eventos ocorridos no ciclo de combustível e instalações de propriedade do governo que são monitoradas , portanto,pelo Departamento de Energia em vez da Comissão Nuclear Reguladora.







Acidente nuclear em Three Mile Island

No dia 28 de março de 1979, a usina norte-americana de Three Mile Island, na Pensilvânia, foi palco do pior acidente nuclear ocorrido até acontecer o acidente de Chernobyl.
Gases radioativos começaram a evaporar já bem cedo na manhã de 28 de março de 1979, num dos dois reatores da usina Three Mile Island, nas proximidades de Harrisburg, a capital do Estado norte-americano da Pensilvânia. Um correspondente alemão narrou o incidente da seguinte maneira:

"Segundo as informações de que dispomos, houve uma pane na bomba de água do sistema de resfriamento, que fica fora do prédio da usina. Imediatamente, entrou em funcionamento um sistema de emergência, mas um técnico o desligou antes do tempo, não se sabe por quê. Isto desencadeou o processo, que poderia ter resultado na explosão do reator."

Um dia depois, um grupo de ecologistas mediu a radioatividade em volta da usina. Sua intensidade era oito vezes maior que a letal. Uma área de até 16 quilômetros em volta de Three Mile Island estava contaminada. Apesar de ter sido declarado estado de emergência, nenhum dos 15 mil habitantes que moravam numa área até dois quilômetros da área contaminada foi evacuado. O governador do Estado da Pensilvânia, Dick Thornburgh, iniciou a retirada dos habitantes só dois dias depois, começando com gestantes e crianças.

O tema foi assunto constante da imprensa norte-americana, em todos os seus boletins de notícias. Mais de cem peritos foram reunidos para tentar resfriar os elementos combustíveis e assim controlar o reator até desligá-lo.
Falha humana Uma bolha de gás altamente radioativo havia se instalado na parte de cima do reator, impedindo o acesso da água de refrigeração. Somente no dia 2 de abril, os técnicos conseguiram reduzir a bolha de gás em volta do reator de 50 metros cúbicos para cerca de um metro cúbico. Enquanto isso, aumentavam nos Estados Unidos as críticas às medidas de segurança.

Em contrapartida, a empresa que administrava a usina acusou as autoridades de exagero ao comentarem o incidente. Algum tempo depois, os elementos combustíveis resfriaram e o perigo de explosão estava afastado.

No dia 1º de novembro de 1979, uma comissão nomeada pelo então presidente dos Estados Unidos, Jimmy Carter, chegou à conclusão de que o acidente fora causado por falha humana. A princípio, a direção da usina pretendia reparar o reator danificado. Os técnicos constataram, no entanto, que os danos foram maiores do que se suspeitava. Setenta por cento do núcleo do reator fora destruído pelo calor. Até hoje, os trabalhos de saneamento não foram concluídos.

dw-world.de
Holger Hank (rw)

Uma falha humana que poderia ter desencadeado uma grande explosão.
Julliana Coutinho

terça-feira, 6 de julho de 2010

Césio -137
Um dos maiores acidentes com o isótopo Césio-137 teve início no dia 13 de setembro de 1987, em Goiânia, Goiás. O desastre fez centenas de vítimas, todas contaminadas através de radiações emitidas por uma única cápsula que continha césio-137.

O instinto curioso de dois catadores de lixo e a falta de informação foram fatores que deram espaço ao ocorrido. Ao vasculharem as antigas instalações do Instituto Goiano de Radioterapia (também conhecido como Santa Casa de Misericórdia), no centro de Goiânia, tais homens se depararam com um aparelho de radioterapia abandonado. Então tiveram a infeliz ideia de remover a máquina com a ajuda de um carrinho de mão e levaram o equipamento até a casa de um deles.

O maior interesse dos catadores era o lucro que seria obtido com a venda das partes de metal e chumbo do aparelho para ferros-velhos da cidade. Leigos no assunto, não tinham a menor noção do que era aquela máquina e o que continha realmente em seu interior. Após retirarem as peças de seus interesses, o que levou cerca de cinco dias, venderam o que restou ao proprietário de um ferro-velho.
O dono do estabelecimento era Devair Alves Ferreira que, ao desmontar a máquina, expôs ao ambiente 19,26 g de cloreto de césio-137 (CsCl), um pó branco parecido com o sal de cozinha que, no escuro, brilha com uma coloração azul.

Ele se encantou com o brilho azul emitido pela substância e resolveu exibir o achado a seus familiares, amigos e parte da vizinhança. Todos acreditavam estar diante de algo sobrenatural e alguns até levaram amostras para casa. A exibição do pó fluorescente decorreu 4 dias, e a área de risco aumentou, pois parte do equipamento de radioterapia também fora para outro ferro-velho, espalhando ainda mais o material radioativo.

Algumas horas após o contato com a substância, vítimas apareceram com os primeiros sintomas da contaminação (vômitos, náuseas, diarreia e tonturas.
Somente no dia 29 de setembro de 1987, após a esposa do dono do ferro-velho ter levado parte da máquina de radioterapia até a sede da Vigilância Sanitária, é que foi possível identificar os sintomas como sendo de contaminação radioativa.
Os médicos que receberam o equipamento solicitaram a presença de um físico nuclear para avaliar o acidente. Foi então que o físico Valter Mendes, de Goiânia, constatou que havia índices de radiação na Rua 57, do Setor Aeroporto, bem como nas suas imediações. Diante de tais evidências e do perigo que elas representavam, ele acionou imediatamente a Comissão Nacional Nuclear (CNEN).

O ocorrido foi informado ao chefe do Departamento de Instalações Nucleares, José Júlio Rosenthal, que se dirigiu no mesmo dia para Goiânia. No dia seguinte a equipe foi reforçada pela presença do médico Alexandre Rodrigues de Oliveira, da Nuclebrás (atualmente, Indústrias Nucleares do Brasil) e do médico Carlos Brandão da CNEN. Foi quando a secretaria de saúde do estado começou a realizar a triagem dos suspeitos de contaminação em um estádio de futebol da capital.

A primeira medida tomada foi separar todas as roupas das pessoas expostas ao material radioativo e lavá-las com água e sabão para a descontaminação externa. Após esse procedimento, as pessoas tomaram um quelante denominado de “azul da Prússia”. Tal substância elimina os efeitos da radiação, fazendo com que as partículas de césio saiam do organismo através da urina e das fezes.

As remediações não foram suficientes para evitar que alguns pacientes viessem a óbito. Entre as vítimas fatais estava a menina Leide das Neves, seu pai Ivo, Devair e sua esposa Maria Gabriela, e dois funcionários do ferro-velho. Posteriormente, mais pessoas morreram vítimas da contaminação com o material radioativo, entre eles funcionários que realizaram a limpeza do local.

O trabalho de descontaminação dos locais atingidos não foi fácil. A retirada de todo o material contaminado com o césio-137 rendeu cerca de 6000 toneladas de lixo (roupas, utensílios, materiais de construção etc.). Tal lixo radioativo encontra-se confinado em 1.200 caixas, 2.900 tambores e 14 contêineres (revestidos com concreto e aço) em um depósito construído na cidade de Abadia de Goiás, onde deve ficar por aproximadamente 180 anos.

No ano de 1996, a Justiça julgou e condenou por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) três sócios e funcionários do antigo Instituto Goiano de Radioterapia (Santa Casa de Misericórdia) a três anos e dois meses de prisão, pena que foi substituída por prestação de serviços.

Atualmente, as vítimas reclamam da omissão do governo para a assistência da qual necessitam, tanto médica como de medicamentos. Fundaram a Associação de Vítimas contaminadas do Césio-137 e lutam contra o preconceito ainda existente.
O acidente com Césio-137 foi o maior acidente radioativo do Brasil e o maior do mundo ocorrido fora das usinas nucleares.

Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Tudo o que aconteceu foi um descaso com a população porque qualquer pessoa poderia pegar esse material radioativo para vender.Foi pouco apenas a prestação de serviços para os culpados.Pessoas inocentes morreram e até hoje ainda há essa contaminação.
Julliana Coutinho